
PERCEPÇÃO SOCIAL

Você sabia que o cérebro de cada pessoa processa estímulos visuais de uma forma única? Sim, isso acontece, e isso faz com que duas pessoas vejam uma situação e tirem conclusões diferentes. Isso se encaixa perfeitamente no ponto de vista psicológico cerebral.
Os seres humanos ao longo da vida, constroem diferentes experiências, então cada um constrói suas opiniões baseadas naquilo que vivenciou, por isso enxergam as coisas relacionadas com o mundo de maneiras diferentes. Isso tudo contribui para que formamos nossos julgamentos acerca do outro ou acerca de acontecimentos do cotidiano, influenciando o modo como você vê o mundo, também afeta diretamente a nossa relação com outras pessoas.
A percepção social é uma área de estudo específico da psicologia social, a qual ocupa-se o estudo de condutas humanas influenciadas por outras pessoas.
Na Psicologia Social se encontra o principal objetivo que é estudar o ser humano enquanto participante ativo de interações socias.

Estamos diariamente criando deduções pessoais sobre outras pessoas ao nosso redor, e essa construção de opinião é referente a percepção social, e muitas vezes essas interpretações e avaliações que fazemos sobre outras pessoas estende-se também como formamos nossas relações interpessoais.
Há dois papéis importantes no processo de percepção social: o observador, aquele que percebe e exerce o papel ativo a construção da opinião, é ele quem vai conferir o significado a qualquer aspecto da outra pessoa. E o segundo papel é a pessoa objeto da percepção, que é aquele quem vai receber as influências e talvez as consequências da interpretação do observador. Com isso, a condição dos observadores podem levar a formação de estereótipos, pois a opinião do observador pode ser negativa, criando formas de pensamentos rígidos. Por isso os estereótipos estão na base da atitude de preconceito, já que as vezes por conta deles corremos risco de excluir alguém por criar em nossa cabeça uma imagem superficial de determinada pessoa.
Os tipos psicólogicos de Jung

Carl Gustav Jung foi um psicólogo e psiquiatra suíço que nasceu no ano de 1875 e faleceu no ano de 1961. Jung foi o fundador de uma teoria denominada Pscologia de Analítica, Jung explorou o consciente e o inconsciente como um todo (ele dava grande importância para as experiências simbólicas vividas por pessoas e não apenas focadas na história individual de cada um).
Jung também elencou quatro tipos psicológicos, que também são chamadas de "funções psíquicas": pensamento, sentimento, sensação e intuição. Nós, seres humanos, temos esses quatro tipos de "funções" em nossa constituição psíquica, porém um tipo exerce maior influência em nossa percepção, o que faz ele se tornar o tipo principal.
A função do pensamento é a que nos auxilia a classificar os fenômenos com base na lógica da razão, as pessoas que tem essa função bem desenvolvida normalmente são aquelas que têm facilidade para ordenação e organização.
A função sentimento proporciona a capacidade de avaliar os fenômenos e atribuir-lhes valor, já as pessoas que têm essa função bem desenvolvida costumam ter valores pessoais bem definidos.
Sensação é a função que privilegia as informações recebidas pelos os órgãos dos sentidos, valorizando as percepções sensoriais daquilo, pessoas que têm a sensação como função principal geralmente são aquelas que apreciam a beleza das coisas, são pessoas intensas.
Por fim, a intuição atua na busca por significados e possibilidades futuros de uma determinada situação, é a função que se relaciona com o inconsciente, as pessoas que possuem essa função de forma destacada geralmente possuem mais facilidade em perceber a natureza "oculta" dos fenômenos.
Portanto, para a teoria de Jung, a psique humana sempre terá quatro funções, porém uma delas se destacará mais que as outras e então será responsável por conduzir a maioria de nossas atitudes. Dependendo da função psíquica predominante, a pessoa valorizará mais determinadas situações e formará uma visão de mundo diferente de outra pessoa que tenha uma função psíquica diferente.